#VocêConhece? Audrey Hepburn



“Eu amo as pessoas que me fazem rir. Sinceramente, acho que é a coisa que eu mais gosto, rir. Cura uma infinidade de males. É provavelmente a coisa mais importante em uma pessoa.” Audrey Hepburn

Ícone de estilo. Eleita em 2009 a atriz de Hollywood mais bonita da história. Terceira maior lenda feminina do cinema. A quinta artista e a terceira mulher a conseguir conquistar as quatro principais premiações do entretenimento (Egot: Emmy, Grammy, Oscar, Tony). Ganhou estrela na calçada da fama em 1960... E tantas outras conquistas... Esta incrível mulher belga, atriz e modelo, com o nome inicial de Audrey Kathleen Ruston (foi mais tarde anexado pelo pai o sobrenome Hepburn) tinha tudo pra ser uma lenda. E foi. Tem parentesco com grandes personalidades, como Lady Diana, além de sua mãe ser uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses. 


Filha única do banqueiro britânico-irlandês Joseph Antony Ruston e da baronesa Ella van Heemstra, nascida em 04 de maio de 1929, em Ixelles, Bruxelas, Bélgica. Teve uma infância difícil, desde que seus pais se divorciaram quando tinha nove anos de idade. E para mantê-la longe das brigas da família, a mãe mandou-a para um internato na Inglaterra, onde se apaixonou pela dança e começou a estudar balé. Mas, quando estourou a Segunda Guerra Mundial e a Inglaterra declarou guerra à Alemanha, Audrey foi mandada contra a sua vontade para a Holanda, onde sua mãe imaginava que lá ela não correria perigo. Passou por muitas privações, diferente do que sua mãe havia planejado. Teve que muitas vezes comer folhas de tulipa para sobreviver; viu muitos de seus parentes serem mortos na sua frente; e participou de espetáculos clandestinos de balé, para poder arranjar dinheiro e passar mensagens secretas em suas sapatilhas.



Depois do término da guerra, ela e a mãe mudaram-se novamente para a Inglaterra, onde Audrey começou a ter aulas na prestigiada escola de dança Marie Lambert.
Depois, começou a investir na atuação. Sua estréia foi no documentário Dutch in Seven Lessons. Então seguiram-se uma série de pequenos filmes, e outros trabalhos maiores como Monte Carlo Baby e A Princesa e o Plebeu (pelo qual ganhou três prêmios de melhor atriz).


*Audrey Hepburn e Mel Ferrer, o primeiro casamento*

"Casar é trocar a admiração de vários homens pela crítica de um só." Audrey Hepburn

Casou-se duas vezes. A primeira, com Mel Ferrer, que conheceu numa temporada na Broadway e casaram-se em setembro de 1954. Seguiram-se os filmes Guerra e Paz (que gravaram juntos), Cinderela em Paris, Amor na Tarde, A Flor Que Não Morreu, Uma Cruz à Beira do Abismo (terceira indicação ao Oscar) e O Passado Não Perdoa. Tiveram um filho, Sean, em 1960; após muitos abortos e tentativas de engravidar de Audrey, que queria mais que tudo ser mãe. Depois da licença de maternidade, seguiram-se Bonequinha de Luxo (que ganhou a quarta indicação ao Oscar e transformou-a em um ícone, sendo lembrada para sempre), Infâmia, Charada, Quando Paris Alucina, My Fair Lady, Como Roubar Um Milhão de Dólares, Um Caminho Para Dois e Um Clarão Nas Trevas; este último foi uma tentativa de Mel de salvar o casamento, que terminou com a separação em dezembro de 1968. Pouco tempo depois, conheceu em um iate o psiquiatra italiano Andrea Dotti, com que viria a se casar.



Voltou a atuar em 1976, estrelando em Robin e Marian, depois A Herdeira. O pedido divórcio de seu último casamento veio em 1980, e oficializado em 1982. Veio Muito Riso e Muita Alegria, onde conheceu Robert Wolders, que tornou-se seu grande amigo, vivendo com ela até sua morte.


*Uma das fotos mais bonitas de Audrey Hepburn*

“Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas: jamais jogue alguém fora.” Audrey Hepburn

Em 1987 começou seu trabalho mais importante: tornou-se Embaixatriz da Unicef. Seu domínio em línguas tornou mais fácil as viagens. Passou os últimos anos de sua vida viajando para vários países, em incansáveis missões, dando palestras, promovendo concertos com causas. 
Seu último filme foi Além da EternidadeMorreu no dia 20 de janeiro de 1993, aos 63 anos, em Tolochenaz, Suíça; vítima de de câncer de apêndice. Está enterrada no mesmo local, no Cemitério de Tolochenaz.




Curiosidades:
- Falava fluentemente francês, inglês, espanhol, italiano e holandês.
- O Salto Sabrina foi inspirado na personagem de Audrey Hepburn no filme Sabrina. É baixo e fino.
- Humphrey Borgat desaprovava a atriz no papel-título. Queria que fosse desempenhado por Lauren Bacall, sua esposa.
- Para o filme "Bonequinha de Luxo", Henry Mancini compôs "Moon River", especialmente para ela. Ganhou o Oscar de Melhor Canção, e teve várias gravações.
- Foi uma das musas do grande estilista francês Hubert de Givenchy, tendo ele sido responsável pelo figurino dela em vários filmes, como "Sabrina", "Cinderela em Paris", "Amor na Tarde", "Bonequinha de Luxo", "Quando Paris Alucina", "Como Roubar Um Milhão de Dólares" e "Charada".


*Clique na imagem para aumentar.*

Filmografia:
1948 - Dutch in Seven Lessons (documentário, estréia de Audrey)
1951 - Nous Irons à Monte Carlo
1951 - Laughter in Paradise
1951 - One Wild Oat
1951 - O Mistério da Torre (The Lavender Hill Mob)(1951)
1951 - Young Wives' Tale
1952 - The Secret People
1952 - Monte Carlo Baby
1953 - A Princesa e o Plebeu (Oscar, BAFTA, Golden Globe de Melhor Atriz)
1954 - Ondine (Tony Award Melhor Atriz)
1954 - Sabrina
1956 - Guerra e Paz
1957 - Cinderela em Paris
1957 - Amor na Tarde
1959 - A Flor Que Não Morreu
1959 - Uma Cruz À Beira do Abismo
1960 - O Passado Não Perdoa
1961 - Breakfast at Tiffany's (Bonequinha de Luxo no Brasil, Boneca de Luxo em Portugal)
1961 - Infâmia
1963 - Charada (BAFTA Melhor Atriz)
1964 - Quando Paris Alucina
1964 - Minha Bela Dama
1966 - Como Roubar Um Milhão de Dólares
1967 - Um Caminho Para Dois
1967 - Um Clarão Nas Trevas
1976 - Robin e Marian
1979 - A Herdeira
1981 - Muito Riso e Muita Alegria
1989 - Além da Eternidade

Uma grande mulher, de grande coração...


Obs.: Propaganda do livro infatil "Just Being Audrey" que conta desde seu nascimento, carreira, envolvimento nas causas sociais até seu falecimento. Versão somente em inglês, escrito por Margaret Cardillo e ilustrado por Julia Denos (ver imagens 2 e 6).

“Nothing is impossible. The word itself says "I'm possible". Audrey Hepburn



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